No
mês de julho trabalhamos várias atividades do livro didático utilizado na escola e a cerca dessas
fizemos algumas reflexões.
Os métodos tradicionais
de alfabetização: até onde eles são válidos?
Sabemos que hoje os
métodos tradicionais de alfabetização são bastante criticados pelos acadêmicos e
por muito autores, Mas por que toda essa revolta a quem tanto nos serviu?
Acreditamos que tudo isso se fundamenta no fato dos métodos tradicionais
limitarem bastante a autonomia do professor e do aluno, no sentido de que ao
utilizar esse método o professor muitas vezes se restringiu somente a seguir
uma determinada cartilha assim como não dar liberdade para que as crianças por
si só construam sua aprendizagem e desenvolvam o seu potencial. Porém esse é um
modo muito retrógrado de pensar, é sabido que os métodos tradicionais têm sim
suas limitações, como os métodos globais também tem, entretanto devemos
perceber que eles também possuem qualidades.
As nossas professoras
supervisoras adotam em suas práticas de ensino muitas atividades do programa Alfa
e Beto que possui como raiz metodológica o método fônico de alfabetização, e
nós conseguimos perceber no modo que elas trabalham que esse método possui sua
relevância, pois apesar de ser tradicional o método vem surtindo efeito na
aprendizagem dos alunos , percebemos isso nas atividades de escrita e leitura
que elas fazem em sala de aula e também em casa, o diferencial aqui é o fato da
professora Nilma trabalhar numa perspectiva que proporciona ao aluno uma
aprendizagem através da construção do conhecimento e não da mera reprodução,
mesmo adotando algumas atividades do método fônico.
Ela trabalha o que há
de melhor no método sendo capaz de ter autonomia em suas práticas, utilizando
apenas o que convém de acordo com o tema trabalhado na aula, assim como dando
condições dos alunos terem liberdade para desenvolver suas competências e
habilidades. Assim concluímos que os métodos tradicionais o fônico em específico
pode sim ser utilizado desde que de um modo comprometido com a construção do
conhecimento.
EQUIPE I- José Guedes do Rêgo
0 comentários:
Postar um comentário